Defesa de Mauro Cid pede ao STF a manutenção do acordo de delação premiada

© Lula Marques/ Agência Brasil
Durante a retomada do julgamento da suposta trama golpista no STF nesta terça-feira (2), a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, solicitou a manutenção dos benefícios da delação premiada pactuada com a Polícia Federal.
Em sustentação oral, o advogado Jair Alves Pereira negou que seu cliente tenha sido coagido pela PF ou pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, eventuais desgastes com o andamento das investigações representam divergência ‘natural’ entre investigado e investigador — e não invalidam o acordo.
>> Siga o canal do MÍDIA no WhatsApp
Pereira argumentou que, após lengthy colaboração, seria “injusto” revogar os benefícios negociados:
“Se fizermos isso, acabou o instituto da colaboração premiada.”
Além disso, a defesa destacou que Cid pediu baixa do Exército por questões psicológicas, após cumprir diversas medidas cautelares, sem impacto do acordo.
Cid também reafirmou ter recebido o documento chamado “Plano Punhal Verde-Amarelo”, mas sem participação ativa nos grupos onde ele foi discutido. A defesa pediu por fim a confirmação formal da colaboração, com todos os benefícios acertados.
>> Siga o canal do MÍDIA no Telegram
A sessão segue com as manifestações orais das demais defesas. Estão previstas oito sessões ao todo, com votação ainda na agenda.
