Conexões políticas no Ceará: repercussão da condenação de Bolsonaro divide aliados e adversários

 Conexões políticas no Ceará: repercussão da condenação de Bolsonaro divide aliados e adversários

Foto: Reprodução

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidida pela Primeira Turma do STF, provocou reações imediatas entre políticos cearenses — de festejos a críticas fortes — nesta sexta-feira (12). Entre os opositores, a decisão foi abraçada como vitória da democracia; para os aliados, foi vista como injustiça e manipulação do sistema judicial.

Reações favoráveis

O governador Elmano de Freitas (PT) celebrou, nas redes sociais, que a condenação marca um “momento histórico para o Brasil” e reforçou que “nenhum cidadão está acima da lei”. O secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, aproveitou para provocar aliados de outras correntes, cobrando que Ciro Gomes (PDT) e Roberto Cláudio (sem partido) se posicionem sobre o assunto.

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Políticos do PSOL também foram incisivos. O deputado estadual Renato Roseno ressaltou que a pena de 27 anos imposta a Bolsonaro demonstra o rigor da lei. Já o vereador Gabriel Aguiar declarou: “Viva a nossa democracia!”.

Críticas de aliados e tom de indignação

Do outro lado, deputados e lideranças do PL acusaram o STF de se basear em narrativas criadas pelo ministro Alexandre de Moraes. O deputado federal André Fernandes disse que “o jogo ainda não acabou”, assegurando que Bolsonaro tem apoio e que a fase será superada.

Pré-candidato ao Senado, Alcides Fernandes (PL) chamou o processo de “farsa escancarada” e afirmou que “o Brasil virou ao avesso”. A vereadora Priscila Costa, também do PL, comparou Bolsonaro a Lula nas redes, dizendo que só o petista “teria provas contra si”.

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Quem permanece em silêncio

Até agora, algumas figuras políticas do Ceará ainda não se pronunciaram publicamente sobre a condenação. Entre eles estão Ciro Gomes, Roberto Cláudio e Capitão Wagner. O silêncio de lideranças conhecidas tende a gerar especulações sobre as motivações ou alinhamentos futuros.

1 Comment

  • […] Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão em um processo que apurou uma trama golpista com acusações de tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, organização criminosa armada e deterioração de patrimônio. Lula usou sua carta para sublinhar que, mesmo enfrentando ameaças de seus opositores, o Estado democrático de direito prevaleceu, e que o governo dos Estados Unidos não tem base para acusações de motivação política ou ideológica. […]

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