Anvisa proíbe suplementos alimentares irregulares e determina recolhimento de produtos em todo o país

Foto: Reprodução/Freepik
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (25), no Diário Oficial da União, uma resolução que determina a apreensão e recolhimento de diversos suplementos alimentares que estavam sendo comercializados de forma irregular no Brasil.
A medida ocorre após a agência ter anunciado, na sexta-feira (22), a proibição da fabricação, venda, propaganda e uso de produtos de quatro empresas do setor, em razão de graves irregularidades.
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Entre os problemas identificados pela Anvisa estão a ausência de registro sanitário, uso de substâncias proibidas, fabricação em locais sem licença e a divulgação enganosa de efeitos terapêuticos sem comprovação científica. Em alguns casos, foram registrados efeitos adversos graves associados ao consumo.
Empresas e produtos afetados
A resolução atinge diretamente empresas conhecidas no mercado de suplementos:
- Gold Suplementos LTDA (marca Gold Labs/Bariatric) – alvo de relatos de reações adversas sérias;
- Floral Ervas do Brasil LTDA – responsável por produtos como Magnésio Quelato, Lipo Magre e Digestvit;
- Sunfood Clinical Brasil (marca Nutrivitalle) – que sequer possuía licença para fabricar suplementos;
- Coopatan – obrigada a recolher voluntariamente um lote do suplemento Goma Hidratada Ekobom, após embalagens apresentarem estufamento, indício de possível contaminação.
Lista de suplementos suspensos
- Magnésio Dimalato e Magnésio Quelato (todos)
- Expectos Mel (todos)
- Lipo Magre (todos)
- Max Beauty (todos)
- Gestlac (todos)
- Max Neural (todos)
- Digestivit (todos)
Orientação aos consumidores
A Anvisa reforça que quem possui algum dos produtos listados deve suspender imediatamente o uso. Em caso de sintomas adversos, é fundamental procurar atendimento médico.
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Para o lote específico da Goma Hidratada Ekobom, a orientação é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Coopatan pelos telefones (73) 3540-1111 ou (73) 98169-5668.
A agência destaca que a fiscalização busca proteger a saúde da população diante do risco de consumo de produtos sem comprovação de segurança e eficácia.
